MARTIR DA PÁTRIA
Lairton Trovão de Andrade
Tiradentes, no patíbulo,
Comoveu a multidão;
Sua morte, incenso em turíbulo,
Fora aos céus em oblação.
A Conjuração Mineira
Aspirava a liberdade,
Pois a Nação brasileira
Era só calamidade.
Já não havia mais ouro,
- Fora-se embora a riqueza;
Ficou angústia com choro,
Pra coroar a pobreza.
Tiradentes, para o povo,
Sonhava co´a coisa pública;
Previa um futuro novo:
Independência e República.
Guiou a Conjuração
E terminou enforcado;
Por querer livre a Nação,
Teve o corpo esquartejado.
Tiradentes assumiu
A Trágica Inconfidência;
Não pôde dar ao Brasil
A glória da Independência.
Joaquim Silvério dos Reis
Foi quem traiu Tiradentes;
Mas não foi um, foram três
As venenosas serpentes.
Morreu qual vil condenado,
Mas é simbolo de herói;
O seu sangue derramado
Nossa Pátria inda constrói.
Salve, ó Mártir Tiradentes,
Seu sangue não fora em vão!
Seus dias foram sementes
De heróis que aqui nascerão!
Lairton Trovão de Andrade
Tiradentes, no patíbulo,
Comoveu a multidão;
Sua morte, incenso em turíbulo,
Fora aos céus em oblação.
A Conjuração Mineira
Aspirava a liberdade,
Pois a Nação brasileira
Era só calamidade.
Já não havia mais ouro,
- Fora-se embora a riqueza;
Ficou angústia com choro,
Pra coroar a pobreza.
Tiradentes, para o povo,
Sonhava co´a coisa pública;
Previa um futuro novo:
Independência e República.
Guiou a Conjuração
E terminou enforcado;
Por querer livre a Nação,
Teve o corpo esquartejado.
Tiradentes assumiu
A Trágica Inconfidência;
Não pôde dar ao Brasil
A glória da Independência.
Joaquim Silvério dos Reis
Foi quem traiu Tiradentes;
Mas não foi um, foram três
As venenosas serpentes.
Morreu qual vil condenado,
Mas é simbolo de herói;
O seu sangue derramado
Nossa Pátria inda constrói.
Salve, ó Mártir Tiradentes,
Seu sangue não fora em vão!
Seus dias foram sementes
De heróis que aqui nascerão!