DESABAFO AO VENTO
Lairton Trovão de Andrade
Resplendente passou meu império,
Afogou-se na dor minha glória...
Ri melhor quem, porém, ri depois.
Ontem ainda vi infâmias por saldo,
Sobre as pedras de um templo bendito.
Até então amizade e confiança,
Mas colegas tornaram-se algozes:
Investiaram na minha derrota,
Garantindo meu nome nas cinzas...
Sobre a ingrata consciência perversa!
Muita vez, só contei com tão pouco...
Enlodaram-me qual criminoso!
Ursos foram até nos favores,
Sem remorsos em suas consciências.
Ostentando caráter na luta,
Batalhei, refazendo meus dias,
Revivi caracteres biônicos;
Infinita é a glória em conquista,
Garantindo-me espaço feliz;
Anunciei, pra mim mesmo, vitória:
Derrotei inimigos perversos,
Obstruindo figuras devasssas.
Mais que tudo: bandeira da paz!
Exilado no gelo está o urso;
Salafrária Gestapo em destroço,
Muxibentos fantasmas se esvaem,
Ocultando derrota humilhante.
Pude ver o triunfo brilhar,
Obstinado busquei o meu cetro
Ribombei o castelo assombrado!
Tudo mesmo chegou ao bom termo:
Ululando os maus tempos se foram;
Doravante restou-me a história,
Ornamento que tenho por glória.
Lairton Trovão de Andrade
Resplendente passou meu império,
Afogou-se na dor minha glória...
Ri melhor quem, porém, ri depois.
Ontem ainda vi infâmias por saldo,
Sobre as pedras de um templo bendito.
Até então amizade e confiança,
Mas colegas tornaram-se algozes:
Investiaram na minha derrota,
Garantindo meu nome nas cinzas...
Sobre a ingrata consciência perversa!
Muita vez, só contei com tão pouco...
Enlodaram-me qual criminoso!
Ursos foram até nos favores,
Sem remorsos em suas consciências.
Ostentando caráter na luta,
Batalhei, refazendo meus dias,
Revivi caracteres biônicos;
Infinita é a glória em conquista,
Garantindo-me espaço feliz;
Anunciei, pra mim mesmo, vitória:
Derrotei inimigos perversos,
Obstruindo figuras devasssas.
Mais que tudo: bandeira da paz!
Exilado no gelo está o urso;
Salafrária Gestapo em destroço,
Muxibentos fantasmas se esvaem,
Ocultando derrota humilhante.
Pude ver o triunfo brilhar,
Obstinado busquei o meu cetro
Ribombei o castelo assombrado!
Tudo mesmo chegou ao bom termo:
Ululando os maus tempos se foram;
Doravante restou-me a história,
Ornamento que tenho por glória.
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