NA JANELA
Lairton Trovão de Andrade
Lairton Trovão de Andrade
"Tuas faces são graciosas
entre os brincos" (Ct. 1.10).
entre os brincos" (Ct. 1.10).
Formosa e atraente naquela janela,
Perfumes de amor exalavas sem fim;
De novo, da esquina, em belíssima tela,
Quisera rever o que vive por mim.
Perfumes de amor exalavas sem fim;
De novo, da esquina, em belíssima tela,
Quisera rever o que vive por mim.
Daquela sombria e apática esquina,
Eu vi a velha casa espargindo jasmim;
O rosto de encantos de meiga menina
De amor acendeu-se - brilhava pra mim.
Eu vi a velha casa espargindo jasmim;
O rosto de encantos de meiga menina
De amor acendeu-se - brilhava pra mim.
E longe te vi, lá naquela janela,
Meu ser, por inteiro, vibrou de alegria;
De ver tanto amor na tua face tão bela,
Senti que feliz eu contigo seria.
Meu ser, por inteiro, vibrou de alegria;
De ver tanto amor na tua face tão bela,
Senti que feliz eu contigo seria.
Assim, ao te ver, calorosa quão linda,
Não pude conter da emoção o pulsar;
Correndo apressado, queria eu, ainda,
No fogo do teu coração me abrasar.
Não pude conter da emoção o pulsar;
Correndo apressado, queria eu, ainda,
No fogo do teu coração me abrasar.
Na sala adentrei-me, onde estavas sorrindo,
Teus olhos brilhavam com grande emoção;
- Macios cabelos!.. Que rosto tão lindo!..
Beijando, abracei-te com muita paixão.
Teus olhos brilhavam com grande emoção;
- Macios cabelos!.. Que rosto tão lindo!..
Beijando, abracei-te com muita paixão.