"Literatura que não contribui
com o aperfeiçoamento do ser
humano é perversa ou inútil".

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

DANCEMOS


DANCEMOS
Lairton Trovão de Andrade

Lembra o concerto em seresta,
luzente  noite estrelada,
garboso é o salão em festa,
– rompe o baile a madrugada.

Os pares dançam felizes,
a música é cadenciada,
as luzes criam matizes,
– como é linda esta balada!

Os galos cantam lá fora,
à dança nos acheguemos,
antes do surgir da aurora,
Mais uma vez: Vem! Dancemos!..

Vê que bolero gostoso,
que inflama nossas lembranças!
Com seu ritmo majestoso,
o bolero é o rei das danças.

O amor embala a emoção,
agora, um nobre valsar!
Os passos são de paixão...
– Contigo é bom rodopiar!

Todo passado deixemos,
a dança quer nos brindar,
Sorria feliz - flutuemos!
Vamos sem fim nos amar!..

O DOM DA ESCOLHA


 O  DOM DA ESCOLHA
Lairton Trovão  de Andrade
 
Como que num espelho,
A inteligência contempla
Os pendores do livre-arbítrio,
Dom da liberdade humana,
Que se manifesta como sendo
Frente e verso, direito e avesso,
– Dom da escolha –
Terrível faca de dois gumes...

Oh, Liberdade,
Que circunstancialmente, lembra:
A mão que afaga, sendo a mesma que bate,
A língua que reza, sendo a mesma  que ofende,
A voz que aplaude,  a mesma que apupa,
Os lábios que beijam, os mesmos que manifestam ódio...

Oh, Poder de Escolha!
Oh, Liberdade,
Que nos leva à direita ou à esquerda,
Que nos faz avançar ou regredir,
Que nos faz felizes ou infelizes.

Por esse Poder divino,
Tão  humano nos homens e mulheres,
Chegaremos ao amor ou desamor,
À conquista ou à derrota,
Ao bem ou ao mal,
À vida ou à morte..

Deus nos criara livres,
Mas essa liberdade nos custa caro,
Pois somos cúmplices dos nossos atos:
Se fizermos o bem, seremos recompensados,
Se fizermos o mal, sem dúvida, punidos.

Punidos pelo remorso da consciência,
Ou pelo prejuízo da inimizade,
Ou pelo desprezo dos semelhantes,
Ou pela inclemência da doença,
Ou pela rejeição da natureza,
Ou pela lei dos homens,
Ou pela Justiça Divina.

Os caminhos são dois,
O da esquerda e o da direita.
Seremos, porém, felizes
Se tomarmos o Caminho Perfeito.
E, na estação final,
Aclamaremos, com certeza, assim:
“Bendito seja, ó divino,
Mas tão humano,
Dom da Escolha”!

MENINO POBRE


MENINO POBRE
Lairton Trovão de Andrade

O que vê o menino pobre,
Ao contemplar seu brinquedo
– Um carrinho, antes nobre –
De algum dia de folguedo?

É carrinho de criança,
Agora sujo, sem roda,
Que deixou toda esperança
De, sorrindo, andar na moda.

Olhando para o carrinho,
O bom menino nem chora.
É feliz pelo carinho
Da pobre mãe que o adora.

Humilde é sua casinha,
O ambiente é familiar.
Sempre a alegria avizinha
Do calor de um doce lar.

Em sua infância nem vê
Que há tantos sonhos quebrados!
Dizem jornais que se lê:
Quantos sorrisos roubados!

Por esta infância tão dura,
Que será do seu porvir?
Hoje, com sua alma pura,
A pobreza o vê sorrir.

Como será seu futuro
Neste país de apreensão?
Vê-se aqui tanto perjuro,
Tanta injúria e corrupção.

Sem tanta oportunidade
De algum emprego decente,
Esvai-se a felicidade
Numa terra inconseqüente.

A Pátria é cheia de dor,
E dor sem nenhum mistério...
Neste mundo há enganador
Até lá no Ministério!

Mas n´alma desta criança,
Mesmo que a pobreza a sagre,
Há chance, há muita esperança,
Ainda que por milagre!

domingo, 14 de outubro de 2012

BEM-VINDA,EDUCAÇÃO


BEM-VINDA , EDUCAÇÃO
Lairton Trovão de Andrade

Bem-vinda sempre, Educação,
Vens alegrar toda criança!
Que seja santa esta missão,
Que tragas fé com esperança!

Bem-vinda sempre, Educação,
Entra suave em tenra alma!
Vens habitar o coração
Da criancinha – meiga palma!

Bem-vinda sempre, Educação,
Que tão feliz te sentirás!
Co´a luz acesa da razão,
A ignorância expulsarás!

Bem-vinda sempre, Educação,
Vens alegrar muito a criança!
Que seja santa esta missão,
Que tragas fé com esperança!

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

HINO DA PADROEIRA DE PINHALÃO


HINO DA PADROEIRA DE PINHALÃO
Lairton Trovão de Andrade

I
Soberana divina dos céus,
Linda rosa de encanto eternal,
O perfume da graça trazeis,
Pra solver os odores do mal.

ESTRIBILHO

Pinhalão protegei, ó Padroeira,
Que este mundo a Jesus seja fiel;
Transformai esta terra querida
Em feliz antessala do céu!

II
E surgistes nas águas do rio,
Mas viveis na mansão celestial;
Água viva, que alveja, sois vós,
Pra nos dar coração virginal.

ESTRIBILHO
Pinhalão protegei, ó Padroeira...

III
Ó Maria, coragem dos justos,
À  nossa alma trazei fortaleza!
Conduzi-nos às plagas dos céus,
Pois em nós há imensa fraqueza!

ESTRIBILHO
Pinhalão protegei, ó Padroeira...

IV
Pinhalão sempre quer vos amar,
Doce Mãe, Senhora Aparecida,
Dai-nos sempre Jesus feito pão,
Luz do mundo, por vós, concebida.

ESTREBILHO
Pinhalão protegei, ó Padroeira...