ACALANTO
Lairton Trovão de Andrade
"Como as tuas carícias
são deliciosas!" (Ct.4.10)
Minh´alma está triste
Como o triste pombo
Que na mata, ao longe,
Já perdeu seu ninho.
Se soluça o pombo
Seu amor perdido,
A minha´alma implora
Pelo teu carinho.
Doente está minh´alma
Qual ave ferida,
Que o mau caçador
Acertou-lhe o passo.
Infeliz , o pombo
Se apagando vai,
Eu, porém, protejo-me
No teu meigo braço.
Como aquele pombo,
Triste está minh´alma.
Coração ferido
A sangrar de dor.
Mas, serei feliz
Neste dia atroz,
Se em teu seio puro
Repousar eu for.
Ficarei quietinho...
Secarás meu pranto...
A paz voltará
Pra aquecer-me então...
Os teus lábios dóceis
Roçar-me-ão a face
E terei carícias
De uma leve mão.
Lairton Trovão de Andrade
"Como as tuas carícias
são deliciosas!" (Ct.4.10)
Minh´alma está triste
Como o triste pombo
Que na mata, ao longe,
Já perdeu seu ninho.
Se soluça o pombo
Seu amor perdido,
A minha´alma implora
Pelo teu carinho.
Doente está minh´alma
Qual ave ferida,
Que o mau caçador
Acertou-lhe o passo.
Infeliz , o pombo
Se apagando vai,
Eu, porém, protejo-me
No teu meigo braço.
Como aquele pombo,
Triste está minh´alma.
Coração ferido
A sangrar de dor.
Mas, serei feliz
Neste dia atroz,
Se em teu seio puro
Repousar eu for.
Ficarei quietinho...
Secarás meu pranto...
A paz voltará
Pra aquecer-me então...
Os teus lábios dóceis
Roçar-me-ão a face
E terei carícias
De uma leve mão.
Oh, delícia imensa!
Deixarei o mundo!
Fingirei dormir
No teu seio, ó linda!
E acordado, sim,
Sonharei contigo,
Sem eu crer que possa
Estar vivo ainda.
Deixarei o mundo!
Fingirei dormir
No teu seio, ó linda!
E acordado, sim,
Sonharei contigo,
Sem eu crer que possa
Estar vivo ainda.
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