"Literatura que não contribui
com o aperfeiçoamento do ser
humano é perversa ou inútil".

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

PROFESSORINHA


 PROFESSORINHA
Lairton Trovão de Andrade
 
Professorinha de raras prendas,
Que já cedinho pra escola vens,
Olha a alegria das criancinhas!
– Essas gracinhas te querem bem.

O fino dote que te é pessoal
Fez-te princesa de muito juízo;
Há vida plena nas tuas formas,
Que sempre adornas com teu sorriso.

Queria ver-te de guarda-pó,
De ti pendendo qual níveo véu,
Serias linda pombinha branca,
A ninfa santa que vem do céu.

Esta fragrância das tuas aulas
A criancinha tanto extasia;
És alecrim – delicado ramo
Que o gaturamo pousou um dia.

E como a garça do lago azul,
Que já prendeu estes olhos meus,
Acaricias os filhotinhos
– Lindos filhinhos que não são teus.

Qual pelicano abri meu peito,
Pra dar acordes ao teu encanto;
Darei o ritmo à harmonia
E melodia para meu canto.

Pudesse eu ser algum trovador,
Ao som da lira ou de realejos,
Poesias lindas eu te faria
E te daria o melhor dos beijos.

Professorinha – cultura viva! –
O teu caminho é o melhor que há;
És uma luz lá no horizonte,
A doce ponte do “b-a-bá”.

Queria ver-te de guarda-pó,
De ti pendendo qual níveo véu;
Serias linda pombinha branca,
A ninfa santa que vem do céu.

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