A TEMPESTADE
Lairton Trovão de Andrade
A tempestade bramindo...
Por sobre a terra o tufão;
São nuvens negras caindo,
Com perigo a povoação.
Relâmpagos rancorosos,
Terríveis raios no céu,
Ciclones vertiginosos
Parecem pôr tudo ao léu.
A água caindo é horror,
A mata freme assustada,
No homem entra o pavor,
A santa reza calada.
É furacão endiabrado
Que mói telhado no chão;
O mundo fica agoniado
- Dilúvio no ribeirão.
Urram as nuvens lá fora,
A vida fica cinzenta;
O crente pra Deus implora,
Já nem mais há palha benta.
"Deus nos livre da procela,
Que lança tudo pro ar,
Faz machão virar donzela
E o pobre do ateu, rezar".
Lairton Trovão de Andrade
A tempestade bramindo...
Por sobre a terra o tufão;
São nuvens negras caindo,
Com perigo a povoação.
Relâmpagos rancorosos,
Terríveis raios no céu,
Ciclones vertiginosos
Parecem pôr tudo ao léu.
A água caindo é horror,
A mata freme assustada,
No homem entra o pavor,
A santa reza calada.
É furacão endiabrado
Que mói telhado no chão;
O mundo fica agoniado
- Dilúvio no ribeirão.
Urram as nuvens lá fora,
A vida fica cinzenta;
O crente pra Deus implora,
Já nem mais há palha benta.
"Deus nos livre da procela,
Que lança tudo pro ar,
Faz machão virar donzela
E o pobre do ateu, rezar".
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