A SECA
Lairton Trovão de Andrade
Lairton Trovão de Andrade
O sol ardente
Castiga a terra
E amargura
O agricultor;
A planta murcha,
Tudo é secura,
Morreu o córrego,
Não há mais flor.
Há quanto tempo
Não há mais nuvens?!
A minha estrada
Tornou-se pó;
Só mesmo a lágrima
Rega calada
Esta pobreza
- Miséria só.
Não coaxa a rã
Nem pula o sapo
Sob a taboa
Já ressecada;
Partiu a terra
- Pobre lagoa!
Não há peixinhos,
Não há mais nada.
O boi malhado
Não muge à tarde,
Tange o sincerro
Da Maravilha...
Há vida morta
Da várzea ao cerro,
Soluça a pomba
Lá na coxilha.
Castiga a terra
E amargura
O agricultor;
A planta murcha,
Tudo é secura,
Morreu o córrego,
Não há mais flor.
Há quanto tempo
Não há mais nuvens?!
A minha estrada
Tornou-se pó;
Só mesmo a lágrima
Rega calada
Esta pobreza
- Miséria só.
Não coaxa a rã
Nem pula o sapo
Sob a taboa
Já ressecada;
Partiu a terra
- Pobre lagoa!
Não há peixinhos,
Não há mais nada.
O boi malhado
Não muge à tarde,
Tange o sincerro
Da Maravilha...
Há vida morta
Da várzea ao cerro,
Soluça a pomba
Lá na coxilha.
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