A CHUVA
Lairton Trovão de Andrade
Lairton Trovão de Andrade
Da terra seca
Desfalecida,
Sedenta e pobre
De vegetais,
Nasce o sorriso,
A fonte é nobre
A vida canta
Nos mananciais.
A chuva fina
Do céu caindo,
Tão mansamente,
Regando a terra,
Faz germinar
Muitas sementes
Que o solo fértil
No seio encerra.
Emigram pássaros,
Deslizam gansos
Lá na lagoa
Que se transborda.
A chuva é graça,
A terra é boa,
Volta a fartura,
É o "sursum corda".
Oh! quem me dera
Que a chuva fina,
Em noite escura,
O dom me desse
De ter minh'alma
- Bem leve e pura -
Acariciada
Por uma prece.
Desfalecida,
Sedenta e pobre
De vegetais,
Nasce o sorriso,
A fonte é nobre
A vida canta
Nos mananciais.
A chuva fina
Do céu caindo,
Tão mansamente,
Regando a terra,
Faz germinar
Muitas sementes
Que o solo fértil
No seio encerra.
Emigram pássaros,
Deslizam gansos
Lá na lagoa
Que se transborda.
A chuva é graça,
A terra é boa,
Volta a fartura,
É o "sursum corda".
Oh! quem me dera
Que a chuva fina,
Em noite escura,
O dom me desse
De ter minh'alma
- Bem leve e pura -
Acariciada
Por uma prece.
Nenhum comentário:
Postar um comentário