BRILHO DA QUIMERA
Lairton Trovão de Andrade
Você partiu em busca d´outro reino,
Felicidade vã lhe estava à espera;
Abandonou o futuro certo à morte
E abraçou forte o brilho da quimera.
Partiu, com obsessão, para a conquista,
Como outrora os altivos bandeirantes;
Mas nenhum ouro quis seu coração,
Quis só paixão que valha diamantes.
Esmeraldas! – Sonhava Fernão Dias...
Borba Gato, o ouro! – o ouro das Gerais...
Dias Moréia, as minas de prata...
Mas sina ingrata deu-lhes tristes ais.
Borba Gato escondeu-se da Justiça...
Fernão morreu só co´a ilusão que fica...
Dias Moréia ainda se viu pobre,
Sem prata ou cobre – sua mina era mica.
Tais são as cores deste mundo fútil,
Assim é o coração tão venturoso;
Não avalia o bem em céu aberto
E deixa o certo pelo duvidoso.
Lairton Trovão de Andrade
Você partiu em busca d´outro reino,
Felicidade vã lhe estava à espera;
Abandonou o futuro certo à morte
E abraçou forte o brilho da quimera.
Partiu, com obsessão, para a conquista,
Como outrora os altivos bandeirantes;
Mas nenhum ouro quis seu coração,
Quis só paixão que valha diamantes.
Esmeraldas! – Sonhava Fernão Dias...
Borba Gato, o ouro! – o ouro das Gerais...
Dias Moréia, as minas de prata...
Mas sina ingrata deu-lhes tristes ais.
Borba Gato escondeu-se da Justiça...
Fernão morreu só co´a ilusão que fica...
Dias Moréia ainda se viu pobre,
Sem prata ou cobre – sua mina era mica.
Tais são as cores deste mundo fútil,
Assim é o coração tão venturoso;
Não avalia o bem em céu aberto
E deixa o certo pelo duvidoso.
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