AMOR DE MÃE
Lairton Trovão de Andrade
Mãe,
Não terás trocadilhos imortais,
Nem lágrimas de lirismo,
Nem a suavidade de um poema
Neste quadro de veneração filial.
Terás a gratidão perene,
O coração contrito,
Os anseios,
Os suspiros
Dos teus filhos
Em oração:
Mãe,
Que belo tema!
Que bela sinfonia!
Que belo amor é o teu!
És a expressão do Criador,
A pupila do nosso lar,
A essência feminina,
A sensibilidade
Do amor humano.
O teu amor
Não tem crise,
Não tem fracasso,
Não tem rival.
– Ele é puro,
Absoluto,
Inefável
Como os mistérios divinos...
Que filho
Não quer gozar
Do teu amor?!
...........................................
Como os pássaros
Que suspiram
Pelos ares campesinos,
Suspiramos, sôfregos,
Pelo teu amor,
Que não tem interesse próprio,
Que não tem malícia,
Que não tem paixão.
Quando teus lábios dóceis
Sorriem em doce enlevo,
Quando teus olhos,
Já no entardecer,
Volvem para teus filhos,
Sentimos, em profundo silêncio,
Que deverias ser imortal.
.............................................
Sem ti,
Somos o sabiá perdido
Na melancolia do deserto,
O rouxinol que, ferido,
Não canta mais.
És muito grande
Para que a morte macabra
Venha tocar
Com seus dedos mortuários,
No teu ser miraculoso,
Sagrado,
Imenso.
És maior
Que a plenitude do universo,
Uma gota de orvalho
Mais intensa que o oceano,
Um instante mais duradouro
Que o século.
Guarda sempre teus filhos
Debaixo das asas do teu amor!
Lá existe
Segurança
E paz.
....................................
Sejas o anjo amigo,
O brilho do Sol!
Sejas forte
Como o rochedo
Do mar bravio,
Constante
Como a eternidade,
Fiel
Como os serafins de Deus!
Mãe,
Tudo cessa,
Tudo se acaba,
Tudo morre neste mundo de surpresa,
Mas que não cesse nunca,
Que não morra eternamente
O teu sublime
AMOR DE MÃE!
Lairton Trovão de Andrade
Mãe,
Não terás trocadilhos imortais,
Nem lágrimas de lirismo,
Nem a suavidade de um poema
Neste quadro de veneração filial.
Terás a gratidão perene,
O coração contrito,
Os anseios,
Os suspiros
Dos teus filhos
Em oração:
Mãe,
Que belo tema!
Que bela sinfonia!
Que belo amor é o teu!
És a expressão do Criador,
A pupila do nosso lar,
A essência feminina,
A sensibilidade
Do amor humano.
O teu amor
Não tem crise,
Não tem fracasso,
Não tem rival.
– Ele é puro,
Absoluto,
Inefável
Como os mistérios divinos...
Que filho
Não quer gozar
Do teu amor?!
...........................................
Como os pássaros
Que suspiram
Pelos ares campesinos,
Suspiramos, sôfregos,
Pelo teu amor,
Que não tem interesse próprio,
Que não tem malícia,
Que não tem paixão.
Quando teus lábios dóceis
Sorriem em doce enlevo,
Quando teus olhos,
Já no entardecer,
Volvem para teus filhos,
Sentimos, em profundo silêncio,
Que deverias ser imortal.
.............................................
Sem ti,
Somos o sabiá perdido
Na melancolia do deserto,
O rouxinol que, ferido,
Não canta mais.
És muito grande
Para que a morte macabra
Venha tocar
Com seus dedos mortuários,
No teu ser miraculoso,
Sagrado,
Imenso.
És maior
Que a plenitude do universo,
Uma gota de orvalho
Mais intensa que o oceano,
Um instante mais duradouro
Que o século.
Guarda sempre teus filhos
Debaixo das asas do teu amor!
Lá existe
Segurança
E paz.
....................................
Sejas o anjo amigo,
O brilho do Sol!
Sejas forte
Como o rochedo
Do mar bravio,
Constante
Como a eternidade,
Fiel
Como os serafins de Deus!
Mãe,
Tudo cessa,
Tudo se acaba,
Tudo morre neste mundo de surpresa,
Mas que não cesse nunca,
Que não morra eternamente
O teu sublime
AMOR DE MÃE!
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