SEPULTURA
Lairton Trovão de Andrade
Foste hoje, do inverno, a palidez,
Indiferença de uma lua fria,
Garoa mórbida em languidez,
Retrato da esperança em agonia.
A musa que inspira sofrimento,
Deusa feroz a oferecer inferno,
Horas longas de um dia de tormento,
Assassinato de um amor eterno.
O amor sublime é sempre superior,
Seus grilhões não se prendem na paixão;
Não tem por fim disseminar pavor
Com ferrões invisíveis de prisão.
Queres saber como se mata o amor
- O amor parceiro de carinho e zelo?
Dá-lhe da indiferença o seu horror
E, como xeque-mate, o olhar de gelo.
Despreza com furor o teu parceiro,
Nega-lhe gestos de carinho, enfim,
Provocando-lhe ciúme com terceiro
E verás que o amor terá seu fim.
Lairton Trovão de Andrade
Foste hoje, do inverno, a palidez,
Indiferença de uma lua fria,
Garoa mórbida em languidez,
Retrato da esperança em agonia.
A musa que inspira sofrimento,
Deusa feroz a oferecer inferno,
Horas longas de um dia de tormento,
Assassinato de um amor eterno.
O amor sublime é sempre superior,
Seus grilhões não se prendem na paixão;
Não tem por fim disseminar pavor
Com ferrões invisíveis de prisão.
Queres saber como se mata o amor
- O amor parceiro de carinho e zelo?
Dá-lhe da indiferença o seu horror
E, como xeque-mate, o olhar de gelo.
Despreza com furor o teu parceiro,
Nega-lhe gestos de carinho, enfim,
Provocando-lhe ciúme com terceiro
E verás que o amor terá seu fim.
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