DESEJO MAIOR
Lairton Trovão de Andrade
Ao meu fim, quando eu chegar,
a Glória queria eu ter.
Por uma luta exemplar,
queria o céu receber.
Sei que, de Deus, não mereço
o gozo da eternidade;
mas tenho o santo endereço
do seu perdão e piedade.
Frágil sopro é minha vida
nos vales, vezes sombrios.
Com fé, em luta renhida,
vencerei monstros bravios.
Quando partir deste mundo,
Que tenha eu a certeza:
Que foi o amor mais fecundo
que me deu certa nobreza.
A velha Sabedoria
diz que a vida é passageira.
É vaidade e ninharia
a ganância rotineira.
Ao mundo cheguei desnudo,
que bens levarei comigo?!
Dê-me a graça, ó Deus, contudo,
de ter o Céu por abrigo...
Quero, com o Pregador,
dizer entre tanto embate:
Dê-me a coroa, Senhor,
“Combati o bom combate”!
Lairton Trovão de Andrade
Ao meu fim, quando eu chegar,
a Glória queria eu ter.
Por uma luta exemplar,
queria o céu receber.
Sei que, de Deus, não mereço
o gozo da eternidade;
mas tenho o santo endereço
do seu perdão e piedade.
Frágil sopro é minha vida
nos vales, vezes sombrios.
Com fé, em luta renhida,
vencerei monstros bravios.
Quando partir deste mundo,
Que tenha eu a certeza:
Que foi o amor mais fecundo
que me deu certa nobreza.
A velha Sabedoria
diz que a vida é passageira.
É vaidade e ninharia
a ganância rotineira.
Ao mundo cheguei desnudo,
que bens levarei comigo?!
Dê-me a graça, ó Deus, contudo,
de ter o Céu por abrigo...
Quero, com o Pregador,
dizer entre tanto embate:
Dê-me a coroa, Senhor,
“Combati o bom combate”!
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