O MESTRE
Lairton Trovão de Andrade
Raio incandescente de calor intenso,
Lume que incendeia inculta inteligência,
Cristalina lente de sabedoria,
A mostrar caminhos de verdade e ciência.
Onde está o limite desta mente imensa,
Que retém do mundo o segredo e o mistério?!
É bússola certa que indica o norte,
Oh! agulha sacra! - Sacro magistério!
É missão sublime de guerreiro forte,
Que no alvorecer determinou combate,
Dissipando as trevas da mente soberba,
- Ignorância e dores que o mundo abate.
Inefável dom que se formou no céu,
Vocação divina - missão abençoada,
Ensinar a arte de melhor viver
E dar o absoluto por um quase nada.
O mestre transcende às riquezas do mundo,
Não tem tempo algum pra garimpar o ouro;
É virtuoso artista a modelar espíritos
E fazer discípulo é o seu tesouro.
Não caminha à frente qual desbravador,
Nem arqueja atrás em espinhosa trilha;
De mãos dadas, lado a lado, com discípulos,
Pras veredas ricas mais e mais palmilha.
Rolando vaidades perante seu pés,
Riqueza amontoa, que não vê o ladrão;
A felicidade jamais é o "ter,
Porque nobre é o "ser", sua única paixão.
Vai levando a luz, em meio à escuridão.
E, assim, se transforma, o coração agreste;
Na pedagogia de um sublime amor
Bem gravado fica o espírito do mestre.
Lairton Trovão de Andrade
Raio incandescente de calor intenso,
Lume que incendeia inculta inteligência,
Cristalina lente de sabedoria,
A mostrar caminhos de verdade e ciência.
Onde está o limite desta mente imensa,
Que retém do mundo o segredo e o mistério?!
É bússola certa que indica o norte,
Oh! agulha sacra! - Sacro magistério!
É missão sublime de guerreiro forte,
Que no alvorecer determinou combate,
Dissipando as trevas da mente soberba,
- Ignorância e dores que o mundo abate.
Inefável dom que se formou no céu,
Vocação divina - missão abençoada,
Ensinar a arte de melhor viver
E dar o absoluto por um quase nada.
O mestre transcende às riquezas do mundo,
Não tem tempo algum pra garimpar o ouro;
É virtuoso artista a modelar espíritos
E fazer discípulo é o seu tesouro.
Não caminha à frente qual desbravador,
Nem arqueja atrás em espinhosa trilha;
De mãos dadas, lado a lado, com discípulos,
Pras veredas ricas mais e mais palmilha.
Rolando vaidades perante seu pés,
Riqueza amontoa, que não vê o ladrão;
A felicidade jamais é o "ter,
Porque nobre é o "ser", sua única paixão.
Vai levando a luz, em meio à escuridão.
E, assim, se transforma, o coração agreste;
Na pedagogia de um sublime amor
Bem gravado fica o espírito do mestre.
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