RAPOSA FELPUDA
Lairton Trovão de Andrade
Raposa vil
Que não se assume,
"Troca de pelos
Não de costume".
Vive da astúcia
À noite inteira;
E tem, de dia,
Pata ligeira.
Riso rasgado
De tom matreiro,
Gosma na fala
De sorrateiro.
Raposa cínica,
Toda às avessas,
Que engana o mundo
Com suas promessas.
Na sua sina,
Mente pro leão,
Amarra a onça,
Engana o cão.
Campeia sempre,
Corre de dia,
Furta do povo,
Tem regalia.
Ao mundo inteiro
Finge amizade,
Mas ela tem
Só falsidade.
De rabo em leque,
Raposa esperta,
Em nossa trilha,
Sua vida acerta.
Tem avidez,
Dedo ligeiro,
Só faz estragos
No galinheiro.
Lá se vão dias,
Olha, Sinhá!
Esta raposa
Cheira a gambá.
Vulpino ser,
Vida traiçoeira,
Seu fim será
Numa ratoeira.
Dessa raposa
Fogo no rabo;
Que vá pros quintos!
Que vá pro diabo!
Lairton Trovão de Andrade
Raposa vil
Que não se assume,
"Troca de pelos
Não de costume".
Vive da astúcia
À noite inteira;
E tem, de dia,
Pata ligeira.
Riso rasgado
De tom matreiro,
Gosma na fala
De sorrateiro.
Raposa cínica,
Toda às avessas,
Que engana o mundo
Com suas promessas.
Na sua sina,
Mente pro leão,
Amarra a onça,
Engana o cão.
Campeia sempre,
Corre de dia,
Furta do povo,
Tem regalia.
Ao mundo inteiro
Finge amizade,
Mas ela tem
Só falsidade.
De rabo em leque,
Raposa esperta,
Em nossa trilha,
Sua vida acerta.
Tem avidez,
Dedo ligeiro,
Só faz estragos
No galinheiro.
Lá se vão dias,
Olha, Sinhá!
Esta raposa
Cheira a gambá.
Vulpino ser,
Vida traiçoeira,
Seu fim será
Numa ratoeira.
Dessa raposa
Fogo no rabo;
Que vá pros quintos!
Que vá pro diabo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário