FILHA DE JERUSALÉM
Lairton Trovão de Andrade
"Sou queimada pelo sol,
mas sou bela..."
Lairton Trovão de Andrade
"Sou queimada pelo sol,
mas sou bela..."
(Ct. 1.5)
Tenro broto de Davi,
Uva-licor de Engadi,
Brisa de Jerusalém;
Teu ser é mirra e aloés,
Tua voz, tanger de oboés
- Sorriso puro que vem.
Da minha régia liteira,
De pedraria altaneira,
Contemplei Jerusalém;
Vi o cimo azul do Hebron,
A piscina de Hesebon
E a planície de Siquém.
Salve, plácida Sião,
Augusta força do Leão,
Olhos vivos do Leopardo;
Dá-me a tenda de Cedar,
Quero, de novo, sonhar
Com o perfume do nardo.
Junto à fonte d'Água Viva,
Recebi da bela Diva
Dourado favo de mel:
Um sorriso de donzela,
De esbelta boca singela,
Coberta com branco véu.
Quero que parta meu séquito
Com este exército intrépido,
Cheios de bajulação;
E as oitenta concubinas,
Agoureiras de rapinas,
Foram minha perdição.
Dá-me a púrpura do rei,
Minha voz é sempre lei
Pra toda escória daninha;
Adeus, óleo derramado,
Sombra triste do passado
- Uma só é a rainha.
Vem, minha formosa, vem,
Filha de Jerusalém,
Pras tendas de Salomão;
Sorverás os cinamomos
E as delícias destes pomos
Que brotam do coração.
No jardim das Macieiras
Descem límpidas cachoeiras
Regando mil açucenas;
Ali, a vida alvorece,
Lume de amor que floresce
Em gêmeas almas serenas.
Minha lira está ritmada,
O meu canto é alvorada
Até ao cume do Amaná;
Ó donzela de Sião,
Sou teu doce Salomão
E tu és minha Sabá.
Tenro broto de Davi,
Uva-licor de Engadi,
Brisa de Jerusalém;
Teu ser é mirra e aloés,
Tua voz, tanger de oboés
- Sorriso puro que vem.
Tenro broto de Davi,
Uva-licor de Engadi,
Brisa de Jerusalém;
Teu ser é mirra e aloés,
Tua voz, tanger de oboés
- Sorriso puro que vem.
Da minha régia liteira,
De pedraria altaneira,
Contemplei Jerusalém;
Vi o cimo azul do Hebron,
A piscina de Hesebon
E a planície de Siquém.
Salve, plácida Sião,
Augusta força do Leão,
Olhos vivos do Leopardo;
Dá-me a tenda de Cedar,
Quero, de novo, sonhar
Com o perfume do nardo.
Junto à fonte d'Água Viva,
Recebi da bela Diva
Dourado favo de mel:
Um sorriso de donzela,
De esbelta boca singela,
Coberta com branco véu.
Quero que parta meu séquito
Com este exército intrépido,
Cheios de bajulação;
E as oitenta concubinas,
Agoureiras de rapinas,
Foram minha perdição.
Dá-me a púrpura do rei,
Minha voz é sempre lei
Pra toda escória daninha;
Adeus, óleo derramado,
Sombra triste do passado
- Uma só é a rainha.
Vem, minha formosa, vem,
Filha de Jerusalém,
Pras tendas de Salomão;
Sorverás os cinamomos
E as delícias destes pomos
Que brotam do coração.
No jardim das Macieiras
Descem límpidas cachoeiras
Regando mil açucenas;
Ali, a vida alvorece,
Lume de amor que floresce
Em gêmeas almas serenas.
Minha lira está ritmada,
O meu canto é alvorada
Até ao cume do Amaná;
Ó donzela de Sião,
Sou teu doce Salomão
E tu és minha Sabá.
Tenro broto de Davi,
Uva-licor de Engadi,
Brisa de Jerusalém;
Teu ser é mirra e aloés,
Tua voz, tanger de oboés
- Sorriso puro que vem.
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