INVERNO
Lairton Trovão de Andrade
Na região meridional
O inverno é desolação;
Caem as folhas das árvores,
Vai pro cemitério o ancião.
O inverno é paradoxal:
O dia é de céu azul,
A noite é toda estrelada,
– É poema a Região Sul.
Mas o intenso frio oprime
O orvalho da madrugada;
Ele é rijo e transparente
Qual vidro feito de geada.
Por vezes, quando amanhece,
De branco cobre-se a relva;
É a neve que atinge o verde
Até o da viçosa selva.
Já não há vegetação
Na pujante agricultura;
Agora, tudo é sem vida,
É silêncio e sepultura.
Muita vez, o inverno traz
A angústia duma certeza:
Só o resoluto trabalho
Vai combater a pobreza.
Sem nenhuma maldição,
O inverno é da natureza;
Nos solos ricos do Sul,
Renascerá a riqueza.
Também na vida da gente,
Irá o inverno chegar;
Mesmo que a gente se vá,
A vida irá continuar...
Lairton Trovão de Andrade
Na região meridional
O inverno é desolação;
Caem as folhas das árvores,
Vai pro cemitério o ancião.
O inverno é paradoxal:
O dia é de céu azul,
A noite é toda estrelada,
– É poema a Região Sul.
Mas o intenso frio oprime
O orvalho da madrugada;
Ele é rijo e transparente
Qual vidro feito de geada.
Por vezes, quando amanhece,
De branco cobre-se a relva;
É a neve que atinge o verde
Até o da viçosa selva.
Já não há vegetação
Na pujante agricultura;
Agora, tudo é sem vida,
É silêncio e sepultura.
Muita vez, o inverno traz
A angústia duma certeza:
Só o resoluto trabalho
Vai combater a pobreza.
Sem nenhuma maldição,
O inverno é da natureza;
Nos solos ricos do Sul,
Renascerá a riqueza.
Também na vida da gente,
Irá o inverno chegar;
Mesmo que a gente se vá,
A vida irá continuar...
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